Para perder peso, os consumidores são frequentemente aconselhados a todo o tipo de loucuras que quase nunca são baseadas em dados científicos.
No entanto, nos anos recentes, os investigadores têm descoberto uma série de estratégias que parecem ser eficazes. Neste sentido, deixamos 20 dicas que o podem ajudar a perder peso.
Dicas que o podem ajudar a perder peso
Beber água antes das refeições

É habitual ouvirmos dizer que beber água pode ajudar a perder peso – e isso é verdade.
Beber 500 ml de água antes do pequeno-almoço ajuda a atingir mais rapidamente o estado de saciedade e permite reduzir a quantidade de calorias ingeridas posteriormente em 13% (1).
De forma semelhante, um estudo comprovou que quem bebe cerca de 500 ml de água antes de cada refeição, cuidado associado a uma dieta hipocalórica, perde mais 44% de peso (2).
Beber café, de preferência preto
Os cafés de qualidade são ricos em antioxidantes que têm uma série de benefícios para a saúde.
Estudos demonstram que a cafeina pode aumentar o metabolismo até 11% e a queima de gordura até 29%, quando associado a uma dieta hipocalórica (3, 4, 5). Certifique-se apenas que não coloca açúcar ou natas.
Por outro lado, alguns investigadore sugerem que o café estimule a libertação de neuropéptido YY, uma hormona produzida no intestino em resposta à ingestão de alimentos e ajuda a reduzir o apetite (6, 7).
Beber chá verde

Tal como o café, o chá verde tem uma série de benefícios, um deles sendo poder ajudar a perder peso.
Embora apresente pequenas quantidades de cafeína, acredita-se que esta atua em conjunto com uma das catequinas com efeito antioxidante, a epigalocatequina-3-galato, e que isso aumenta a queima de gordura (8, 9).
Cortar no açúcar de adição
É sabido que o açúcar é um dos piores ingredientes que podemos encontrar nas dietas modernas e que as pessoas o consomem em demasia.
Os estudos mostram que o consumo de açúcar nas suas formas mais comuns (açúcar de cana, xaropes de milho à base de frutose) está associado a um risco significativamente aumentado de obesidade, diabetes e doença cardiovascular (10, 11, 12).
Este hábito pode ajudar a perder peso, mas tenha em atenção que a leitura dos rótulos é essencial uma vez que mesmo os chamados “alimentos saudáveis” podem estar carregados de açúcar.
Comer menos hidratos de carbono refinados

Estes alimentos incluem o açúcar e os cereais processados, cuja fibra é perdida durante a produção, como o pão branco e as massas.
Vários investigadores referem que os hidratos de carbono refinados aumentam rapidamente os níveis de açúcar no sangue, conduzindo a um aumento de apetite e do consumo de alimentos poucas horas depois (13, 14, 15).
Utilizar pratos mais pequenos
Utilizar pratos de sobremesa pode ajudar automaticamente a consumir menos calorias (16).
No entanto, esta dica pode não ser para todos, uma vez que apenas quem tem excesso de peso parece ser influenciado pelo tamanho do prato (17, 18).
Controlar as porções ou “contar” calorias

Controlar as porções – ou simplesmente comer menos – ou contar calorias pode ajudar a perder peso pelas razões óbvias (19).
Alguns estudos demonstram que estratégias que consciencializem as pessoas para aquilo que estão a comer, como começar um diário de registos alimentares ou tirar fotografias à comida, podem ajudar a perder peso (20, 21).
Ter snacks saudáveis por perto
Ter alimentos saudáveis por perto, como frutas, frutos secos, ovos cozidos e iogurtes magros, pode ajudar a não comer produtos menos saudáveis no caso de sentir fome.
Consumir probióticos

Consumir probióticos, mais propriamente da subfamília Lactobacillus, na forma de iogurtes ou suplementos pode ajudar a perder peso e a reduzir a massa gorda corporal em pessoas com excesso de peso (22, 23).
Comer alimentos picantes
Os pimentos chili contêm capsaicina, um composto que pode aumentar o metabolismo e reduzir marginalmente o apetite (24, 25).
No entanto e com o tempo, algumas pessoas podem desenvolver tolerância à capsaicina, o que pode limitar os seus efeitos a longo prazo (26).
Fazer exercício aeróbio

O exercício aeróbio – ou cardio – é uma ótima forma para queimar calorias e melhorar a saúde física e mental, sendo particularmente eficaz para perder gordura visceral (a que se acumula à volta dos órgãos e é responsável por doenças como diabetes, dislipidemia e fígado gordo) (27, 28).
Fazer musculação
Uma das principais desvantagens de fazer dieta é a perda de massa muscular e a redução da taxa metabólica, fatores que com o tempo podem atenuar a perda de gordura (29, 30).
Uma das melhores formas de prevenir isto é fazer algum tipo de exercício de resistência, como a musculação, que pode efetivamente ajudar a manter o metabolismo e a prevenir a perda de músculo, para além de ser essencial para manter o aspeto de corpo tonificado (31, 32).
Comer mais fibras

A fibra é um dos componentes essenciais nos processos de perda de peso. As fibras viscosas em particular, como os glucanos, as pectinas e as gomas, ajudam a reduzir o apetite e a controlar o peso a longo prazo (33, 34).
Comer mais frutas e vegetais
Os hortofrutícolas apresentam várias características que os tornam essenciais na perda de peso. Para além de poucas calorias, estes produtos apresentam quantidades geralmente elevadas de água e fibras que lhes conferem grande taxa de saciedade.
Vários estudos mostram que as pessoas que comem mais frutas e vegetais tendem a perder mais peso do que as restantes (35).
Descansar corretamente

Embora subestimado, o papel do sono reparador na perda de peso é tão importante como o da alimentação equilibrada e do exercício físico.
Alguns estudos mostram que as pessoas que descansam pior têm maior probabilidade de ter problemas com peso, sendo o risco 89% superior nas crianças e 55% superior nos adultos (36).
Ingerir mais proteína
A proteína é um dos nutrientes mais importantes na perda de peso.
Está demonstrado que uma dieta rica em proteínas aumenta o metabolismo em cerca de 80 a 100 calorias por dia para além de reduzir o consumo energético em mais de 400 calorias (37, 38, 39).
Um estudo mostrou que ingerir 25% das calorias sob a forma de proteína (500 calorias num total de 2000 por dia) reduz os pensamentos alimentares obsessivos em cerca de 60% e a necessidade de snacks tardios em cerca de 50% (40).
Portanto, fazer uso de ovos, carnes e pescado magros e lacticínios é uma das melhores formas de perder peso.
Suplementar com proteína Whey

Se mesmo assim tem problemas a adicionar proteínas na sua dieta (porque não gosta, não se sente bem, etc.) tomar um suplemento proteico pode ajudar.
Uma meta-análise mostra que substituir algumas das calorias diárias por proteína whey pode ajudar a perder peso (quase 4 kg) e a aumentar a massa muscular (mais de 2 kg) (41).
Limitar o consumo de bebidas açúcaradas
O açúcar é mau, mas na forma líquida pode ser pior. Estudos mostram que as bebidas açucaradas podem ser o aspeto mais obesogénico das dietas modernas (42).
Por exemplo, um estudo mostrou que o consumo diário de bebidas açucaradas está associado a um aumento do risco de obesidade infantil na ordem dos 60% (43).
Este efeito estende-se também aos sumos de fruta que contêm quantidades astronómicas de açúcar simples e nenhuma fibra (44).
Não faça dieta, coma de forma saudável

Um dos principais problemas das dietas é que, a longo prazo, todas deixam de funcionar e a tendência para ganhar peso com o tempo é quase certa. Na verdade, fazer dieta é um preditor consistente do aumento de peso no futuro (45).
Por isso, em vez de fazer a dieta da moda, canalize a sua energia para comer de forma saudável de forma a nutrir o seu organismo e a perda de peso virá como consequência dessa alteração de estilo de vida.
Mastigue devagar
O cérebro pode demorar a perceber quando estamos saciados e, por isso, alguns estudos mostram que mastigar mais lentamente pode ajudar a comer menos e a produzir mais hormonas associadas à supressão do apetite (46, 47, 48).
Conclusão
Existem várias estratégias que o vão ajudar a perder peso. As citadas acima são fundamentalmente alimentares, mas outras, como melhorar a qualidade de sono e praticar atividade física, podem ser um pouco mais exploradas.
Estas dicas não excluem a consulta com o seu nutricionista, de forma a estabelecer a melhor estratégia para uma perda de peso saudável e sustentável no tempo.
- Davy, B. M., et.al. (2008). Water Consumption Reduces Energy Intake at a Breakfast Meal in Obese Older Adults. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18589036
- Dennis, E. A., et.al. (2009). Water Consumption Increases Weight Loss During a Hypocaloric Diet Intervention in Middle-aged and Older Adults. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19661958
- Koot, P., & Deurenberg, P. (1995). Comparison of Changes in Energy Expenditure and Body Temperatures after Caffeine Consumption. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7486839
- Dulloo, A. G., et.al. (1989). Normal caffeine consumption: influence on thermogenesis and daily energy expenditure in lean and postobese human volunteers. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2912010
- Bracco, D., et.al. (1995). Effects of caffeine on energy metabolism, heart rate, and methylxanthine metabolism in lean and obese women. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7485480
- Greenberg, J. A., & Geliebter, A. (2012). Coffee, Hunger, and Peptide YY. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23204152
- Karra, E., et.al. (2009). The role of peptide YY in appetite regulation and obesity. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2670018/
- Westerterp-Plantenga, M. S. (2010). Green tea catechins, caffeine and body-weight regulation. https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0031938410000703
- Dulloo, A., et.al. (2000). Green tea and thermogenesis: interactions between catechin-polyphenols, caffeine and sympathetic activity. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10702779
- Bray, G. A., et.al. (2004). Consumption of high-fructose corn syrup in beverages may play a role in the epidemic of obesity. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15051594
- Schulze, M. B. (2004). Sugar-Sweetened Beverages, Weight Gain, and Incidence of Type 2 Diabetes in Young and Middle-Aged Women. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15328324
- De Koning, L., et.al. (2012). Sweetened Beverage Consumption, Incident Coronary Heart Disease, and Biomarkers of Risk in Men. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22412070
- Ludwig, D. S., et.al. (1999). High Glycemic Index Foods, Overeating, and Obesity. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10049982
- Lennerz, B. S., et.al. (2013). Effects of dietary glycemic index on brain regions related to reward and craving in men. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23803881
- Roberts, S. B. (2009). High-glycemic Index Foods, Hunger, and Obesity: Is There a Connection? Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1111/j.1753-4887.2000.tb01855.x
- Wansink, B., & van Ittersum, K. (2013). Portion size me: Plate-size induced consumption norms and win-win solutions for reducing food intake and waste. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24341317
- Ayaz, A., et.al. (2016). Effect of plate size on meal energy intake in normal weight women. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27698960/
- Peng, M. (2017). How does plate size affect estimated satiation and intake for individuals in normal-weight and overweight groups? Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29071104
- Clark, A., et.al. (2010). Overweight and obesity – use of portion control in management. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20628680
- Burke, L. E., et.al. (2011). Self-Monitoring in Weight Loss: A Systematic Review of the Literature. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21185970
- Zepeda, L., & Deal, D. (2008). Think before you eat: photographic food diaries as intervention tools to change dietary decision making and attitudes. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1470-6431.2008.00725.x
- Kim, M., et.al. (2017). Effects of weight loss using supplementation with Lactobacillus strains on body fat and medium-chain acylcarnitines in overweight individuals. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28001147
- Kobyliak, N., et.al. (2016). Probiotics in prevention and treatment of obesity: a critical view. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26900391
- Reinbach, H. C., et.al. (2009). Effects of capsaicin, green tea and CH-19 sweet pepper on appetite and energy intake in humans in negative and positive energy balance. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19345452
- Ludy, M.-J., & Mattes, R. D. (2011). The effects of hedonically acceptable red pepper doses on thermogenesis and appetite. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21093467
- Ludy, M.-J., et.al. (2011). The Effects of Capsaicin and Capsiate on Energy Balance: Critical Review and Meta-analyses of Studies in Humans. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22038945
- Ohkawara, K., et.al. (2007). A dose–response relation between aerobic exercise and visceral fat reduction: systematic review of clinical trials. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17637702
- Ismail, I., et.al. (2011). A systematic review and meta-analysis of the effect of aerobic vs. resistance exercise training on visceral fat. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21951360
- Rosenbaum, M., & Leibel, R. L. (2010). Adaptive thermogenesis in humans. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3673773/
- Johannsen, D. L., et.al. (2012). Metabolic Slowing with Massive Weight Loss despite Preservation of Fat-Free Mass. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22535969
- Hunter, G. R., et.al. (2008). Resistance Training Conserves Fat-free Mass and Resting Energy Expenditure Following Weight Loss. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18356845
- Marks, B.L., et.al. (1995). Fat-free mass is maintained in women following a moderate diet and exercise program. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/8531622
- Clark, M. J., & Slavin, J. L. (2013). The Effect of Fiber on Satiety and Food Intake: A Systematic Review. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23885994
- Dikeman, C. L., & Fahey, G. C. (2006). Viscosity as Related to Dietary Fiber: A Review. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17092830
- Ledoux, T. A., et.al. (2010). Relationship of fruit and vegetable intake with adiposity: a systematic review. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20633234
- Cappuccio, F.P., et.al. (2008). Meta-Analysis of Short Sleep Duration and Obesity in Children and Adults. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2398753/
- Veldhorst, M. A., et.al. (2009). Gluconeogenesis and energy expenditure after a high-protein, carbohydrate-free diet. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19640952
- Veldhorst, M. A. B., et.al. (2010). Presence or absence of carbohydrates and the proportion of fat in a high-protein diet affect appetite suppression but not energy expenditure in normal-weight human subjects fed in energy balance. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20565999
- Weigle, D. S., et.al. (2005). A high-protein diet induces sustained reductions in appetite, ad libitum caloric intake, and body weight despite compensatory changes in diurnal plasma leptin and ghrelin concentrations. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16002798
- Leidy, H. J., et.al. (2010). The Effects of Consuming Frequent, Higher Protein Meals on Appetite and Satiety During Weight Loss in Overweight/Obese Men. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20847729
- Miller, P. E., et.al. (2014). Effects of Whey Protein and Resistance Exercise on Body Composition: A Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24724774
- DiMeglio, D., & Mattes, R. (2000). Liquid versus solid carbohydrate: effects on food intake and body weight. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10878689
- Ludwig, D. S., et.al. (2001). Relation between consumption of sugar-sweetened drinks and childhood obesity: a prospective, observational analysis. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11229668
- Gill, J. M., & Sattar, N. (2014). Fruit juice: just another sugary drink? Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24731678
- Lowe, M. R., et.al. (2013). Dieting and restrained eating as prospective predictors of weight gain. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3759019/
- Andrade, A. M., et.al. (2008). Eating Slowly Led to Decreases in Energy Intake within Meals in Healthy Women. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18589027
- Kokkinos, A., et.al. (2010). Eating Slowly Increases the Postprandial Response of the Anorexigenic Gut Hormones, Peptide YY and Glucagon-Like Peptide-1. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19875483
- Borvornparadorn, M., et.al. (2018). Increased chewing reduces energy intake, but not postprandial glucose and insulin, in healthy weight and overweight young adults. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29767425