Share the post "Guia essencial sobre a gravidez: o que fazer, como comer e cuidados a ter"
Está grávida e agora? Espreite neste artigo tudo o que precisa de saber sobre a gravidez.
Guia essencial sobre a gravidez
1. Quando fazer o primeiro teste de gravidez
Se está a tentar engravidar ou suspeita que está grávida, saiba qual é a melhor altura para fazer o primeiro teste de gravidez. É óbvio que a partir do momento em que teve relações sexuais desprotegidas e suspeite de uma possível gravidez, pode fazer o teste.
Hoje em dia já há testes que garantem eficácia logo a partir do primeiro dia de atraso, mas o mais aconselhado é que o faça uma semana depois do primeiro dia de atraso da menstruação.
No entanto, e para que conheça todas as possibilidades que tem ao seu dispor, antes de se decidir a fazer um teste de gravidez, saiba que tem três escolhas: os testes de farmácia, os testes de urina e os testes de sangue.
> Saiba tudo sobre quando fazer o primeiro teste de gravidez, aqui.
2. Os primeiros sintomas da gravidez
No primeiro trimestre de gravidez, e mesmo ainda antes da futura mãe descobrir que está grávida, já o seu corpo está em mudança.
São várias as mudanças que acontecem no corpo da grávida logo a partir do momento da concepção.
Deixamos aqui algumas das mudanças que irá sentir:
- O corpo da futura mãe tem de se esforçar para acomodar o embrião em desenvolvimento e a placenta.
- O seu ritmo cardíaco aumenta e vai continuar a aumentar até meados do segundo trimestre.
- A respiração torna-se mais rápida, pois envia oxigénio para o feto e exala mais dióxido de carbono.
- O peito aumenta de volume e de peso e fica mais sensível.
- O útero alarga-se logo no início, mas apenas no final do primeiro trimestre se consegue sentir através da parede abdominal.
- Para além disso a futura mãe vai sentir-se mais cansada e poderá sentir enjoos, em especial logo pela manhã.
> Saiba mais sobre os primeiros sintomas da gravidez aqui.
3. A gravidez, trimestre a trimestre
Durante a gravidez, os trimestres são os marcos fundamentais para a futura mãe. Os trimestres são períodos de diferente extensão e são definidos pela fisiologia do desenvolvimento do feto.
O primeiro trimestre representa as primeiras 12 semanas de vida do bebé.
O segundo trimestre tem extende-se até às 28 semanas e o terceiro dura até ao final da gravidez.
Há sinais característicos de cada um dos trimestres e pode consultá-los com mais detalhe aqui.
No primeiro trimestre, o peito torna-se maior, mais pesado e mais sensível. Para além disso pode também sentir mais cansaço e é muito provável que sinta enjoos.
No segundo trimestre, o seu abdómen começa a arredondar, a sua libido volta a aumentar e é possível que sofra de indigestão ou de dores nas costas.
No terceiro trimestre, vai sentir que se cansa mais facilmente e vai também, experienciar as contrações Braxton Hicks.
> Se quer saber mais detalhes sobre cada momento da gravidez, consulte o nosso artigo a gravidez passo a passo.
4. Sexo na gravidez é seguro?
Esta é uma das questões que se coloca a muitas das mulheres quando estão grávidas. Saiba então que pode praticar sexo até ao final da gravidez se o desejar, desde que não haja qualquer indicação médica para que não o faça.
O bebé está em segurança no útero, pelo que o facto de a mãe se manter sexualmente ativa não o vai prejudicar.
Nos primeiros meses não precisa de ter em atenção a posição, mas à medida que a gravidez vai avançando e o abdómen aumenta, pode achar que algumas posições sexuais são mais incómodas.
> Descubra mais sobre o sexo na gravidez aqui.
5. Os alimentos proibidos na gravidez
É um facto assumido que, regra geral, deve ter cuidado com a alimentação; durante a gravidez ainda devemos ter mais alguns cuidados.
Saiba que há alimentos proibidos na gravidez, pelo que deve ter todo o cuidado para se manter longe deles.
Quando falamos de alimentos proibidos na gravidez, referimo-nos a:
- alimentos ricos em gorduras trans e gorduras saturadas;
- álcool;
- café;
- alimentos crus;
- entre outros.
Para além disso, é ainda importante salientar que a futura mãe que não é imune à toxoplasmose, deve ainda ter outros cuidados extra.
> Se quer mais informação detalhada sobre os alimentos proibidos na gravidez, consulte o nosso artigo os alimentos proibidos na gravidez.
6. O efeito do álcool na gravidez
O consumo de álcool na gravidez é desaconselhado, no entanto, nem todas as mulheres deixam de o consumir. Saiba qual o efeito do álcool na gravidez antes mesmo de pensar em consumir, pois é um verdadeiro veneno para o bebé.
O efeito do álcool na gravidez pode trazer graves consequências para o bebé a vários níveis e não estamos apenas a falar do consumo regular de bebidas alcoólicas durante a gravidez. Mesmo o consumo esporádico, seja de uma cerveja ou de um copo de champanhe pode representar um perigo para a saúde do seu bebé.
Isto acontece porque o álcool rapidamente entra na circulação sanguínea da mãe e a mesma quantidade de álcool vai entrar de imediato na circulação sanguínea do bebé.
Ora naturalmente o que representa uma pequena quantidade de álcool para a mulher grávida é demasiado elevada para o bebé, podendo causar problemas de desenvolvimento do embrião e do feto, havendo o risco de chegar mesmo a ser fatal para o bebé.
Assim sendo e dada a gravidade que o efeito do álcool tem na gravidez, este é completamente desaconselhado.
> Veja mais no nosso artigo o efeito do álcool na gravidez.
7. Gravidez de risco: cuidados a ter
A gravidez de risco acontece com mais frequência do que se pode imaginar, pelo que a prevenção e o acompanhamento médico são essenciais.
Quando a mulher está a pensar em engravidar, tratando-se, naturalmente de uma gravidez planeada, tem uma série de exames prévios que deve fazer, assim como o seu parceiro.
No entanto, pode acontecer uma gravidez não planeada e, neste caso, assim que tome consciência de que está grávida, a mulher deve logo recorrer a um médico para que possa ter o melhor acompanhamento possível ao longo desta fase da sua vida.
Há um conjunto de condições que, à partida, podem condicionar a gestação a uma gravidez de risco. Entre eles o facto da grávida se encontrar numa idade extrema de fertilidade, ou seja, menos de 16 anos e mais de 40, ou mesmo o facto de existirem doenças prévias à gravidez, como é o caso da diabetes, hipertensão, cardiopatia, entre outras.
Para além disso, o consumo de tabaco, álcool e drogas, a estatura da mulher e doenças sexualmente transmissíveis são outros factores que podem determinar uma gravidez de risco.
É importante salientar que a gravidez de risco divide-se em três diferentes graus: baixo risco, médio risco e alto risco, sendo que neste último caso há um elevado risco de mortalidade e morbilidade fetal e materna.
Deve ainda saber que há formas de evitar uma gravidez de risco e, mesmo, cuidados a ter durante a mesma, sendo que um deles é estar atenta a sinais como a perda de líquido amniótico, falta de ar, dor abdominal e dor no peito, vómitos, febre e calafrios, entre outros.
> Para entender mais sobre a gravidez de risco e cuidados a ter, consulte o nosso artigo.
8. A importância do ácido fólico na gravidez
Se está a planear engravidar brevemente, deve ter em conta a importância do ácido fólico na gravidez.
Numa consulta pré-natal, o seu médico vai certamente pedir-lhe que faça um conjunto de exames que são de extrema importância no decorrer da gravidez. Para além dos exames, o médico pode vai ainda prescrever pelo menos um suplemento de ácido fólico, que é muito importante para a boa formação do feto.
Há um conjunto de estudos que anos aconselham que todas as grávidas façam suplementação com ácido fólico de forma a prevenir malformações fetais, sejam elas relacionadas com o tubo neural do bebé ou mesmo com a formação de estruturas da face e do coração.
O ácido fólico, apesar de ser tomado em suplemento nas semanas que antecedem a gravidez planeada, pode também ser ingerido através de alimentos que sejam ricos nesta vitamina pertencente ao complexo B. Assim, é importante saber em que alimentos pode encontrar esta vitamina, de forma a aumentar o consumo dos mesmos.
Incluir na sua alimentação ou aumentar o consumo de alimentos como vegetais verdes, laranjas, morangos, carne, ovo, produtos lácteos fermentados, cereais e feijão, pode ser uma grande ajuda para aumentar os seus níveis de ácido fólico.
> Descubra mais sobre este tema no nosso artigo a importância do ácido fólico na gravidez.
9. Exercício na gravidez: sim ou não?
Há muitos anos atrás era impensável que uma mulher praticasse exercício físico durante a gravidez. No entanto, hoje em dia as coisas já não são assim tão lineares.
A prática regular de exercício físico é aconselhável a toda a gente de um modo geral, exceto em casos específicos. Na gravidez acontece um pouco o mesmo.
A prática de exercício físico regular durante a gravidez é aconselhável, exceto em casos em que há claramente contra-indicações e os médicos desaconselham.
É preciso, no entanto, ter em conta que mesmo estando a passar por uma gravidez normal, o exercício físico deve sempre ser ajustado à fase da gravidez em que se encontra, até pela própria mobilidade que fica mais reduzida.
> Saiba mais sobre a prática de exercício na gravidez no nosso artigo.
10. Azia na gravidez: o que fazer?
A azia na gravidez é muito mais comum do que se possa imaginar e, apesar de não apresentar nenhum perigo para a mulher grávida, é bastante desagradável.
Para que possa saber de que forma pode diminuir ou evitar a azia na gravidez, deve antes saber o que a causa. Assim, é importante que saiba que a azia pode aparecer logo no primeiro trimestre de gravidez, mas é mais comum em fases mais avançadas. Isto porque a azia para além de estar relacionada com as alterações hormonais que a mulher sofre durante esta fase, também tem a ver as alterações anatómicas que resultam do aumento do volume abdominal.
Há várias formas de atenuar os sintomas de azia na gravidez, como fazer pequenas refeições, evitar determinados tipos de alimentos, consumir frutas cm regularidade, não fumar nem estar exposta a tabaco, entre outras.
> Fique a saber tudo sobre a azia na gravidez e o que fazer, aqui.
11. Necessidades energéticas na gravidez: equivalente a comer por dois?
A gravidez é uma fase da vida da mulher que é muito exigente. As modificações anatómicas e fisiológicas que acontecem durante esta fase da vida da mulher afetam diversas funções no seu organismo, principalmente a nível do metabolismo. No entanto, isso não significa que a mulher tenha de comer por dois.
Significa, sim, que a mulher vai passar ao longo da gravidez por fases distintas com diferentes necessidades energéticas em cada uma delas e que a sua alimentação deve ser adequada a essas necessidade.
> Veja mais informação sobre as necessidades energéticas na gravidez neste artigo.
12. Desconfortos na gravidez: como minimizá-los
É certo que a gravidez é, tal como muitas mulheres a descrevem, uma das fases mais bonitas da vida da mulher. No entanto nem tudo são rosas e nem todas as gravidezes são idênticas.
Há muitos desconfortos que vão surgindo durante a gravidez para os quais deve estar preparada.
Entre enjoos e vómitos, azia, dores nas costas e nas pernas e inchaços, períodos de grande sonolência durante o dia, sentir muito calor ou muito frio, os desconfortos na gravidez são vários e cada mulher poderá ou não senti-los e ao sentir irá classifica-los de forma diferente.
> Saiba tudo sobre desconfortos na gravidez, aqui.