Mónica Carvalho
Mónica Carvalho
19 Mai, 2020 - 11:01

Portugal é dos países europeus que mais testes faz à COVID-19

Mónica Carvalho

A revelação foi feita pelo secretário de Estado da Saúde esta terça-feira, colocando Portugal na vanguarda dos testes à COVID-19.

Profissional de saúde a fazer testes laboratoriais

Nas habituais conferências de imprensa da Direção-Geral da Saúde com o Ministério da Saúde é comum haver a divulgação de números importantes para melhor compreender a doença COVID-19 e o que Portugal tem feito para o seu combate.

Hoje, o destaque vai para o número de testes realizados: desde o dia 1 de março, Portugal já realizou aproximadamente 670 mil testes de diagnóstico de COVID-19.

O destaque vai para o dia 15 de maio como aquele “em que foram realizados mais testes, com cerca de 19.900 amostras processadas.” De 1 a 17 de maio, a média foi de 13.836 testes por dia em Portugal, sendo que 44,4% foram realizados nos laboratórios públicos, 41,3% nos privados e 14,1% noutros laboratórios, como os militares e da academia.

“A reserva estratégica de testes mantém-se estável o que nos permite manter este caminho, que nos deixa entre os países europeus que mais testam”, garantiu o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales.

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A taxa de letalidade global está nos 4,2%, um valor que se tem mantido estável ao longo das últimas semanas, enquanto que a mortalidade acima dos 70 anos se encontra nos 15,9%.

Além disso, António Lacerda Sales revelou que 71,8% dos casos estão a recuperar no domicílio e 2,1% estão em internamento, dos quais apenas 0,3% em unidades de cuidados intensivos e 1,8% em enfermaria.

De referir também, que, desde 9 de março, foram transferidos 3.843 pacientes dos hospitais do público do Serviço Nacional de Saúde para as unidades da rede nacional de cuidados continuados integrados. No mesmo período, foram encontradas 370 respostas sociais, permitindo libertar camas dos hospitais.

“Até ontem já tinham feito testes à COVID-19, mais de 8.600 profissionais das unidades de rede nacional de cuidados continuados, ou seja mais de 56%, registando-se 62 casos deram positivo desde o início da pandemia”, disse António Lacerda Sales.

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São cerca de 5.800 os médicos especialistas em Medicina Geral e Familiar no Serviço Nacional de Saúde e, nesse sentido, foram alvo de uma palavra especial de agradecimento por parte do Secretário de Estado.

“Se é verdade que nunca tivemos dúvidas sobre a sua importância no papel de combate a esta pandemia, este tem sido ainda mais evidente, determinante e fundamental. Têm sido cruciais no acompanhamento de casos confirmados e suspeitos de COVID-19, no acompanhamento do doente crónico e de outras patologias e na adaptação às teleconsultas.”

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