Enfermeira Bárbara Andrade
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30 Set, 2018 - 10:00

Lipoaspiração não invasiva: os riscos de uma técnica inovadora e eficaz

Enfermeira Bárbara Andrade

Por não ser um tratamento cirúrgico, a lipoaspiração não invasiva apresenta menos riscos que o procedimento tradicional. Ainda assim, acarreta riscos que deve conhecer.

Lipoaspiração não invasiva: os riscos de uma técnica inovadora e eficaz

A lipoaspiração não invasiva surge como um tratamento altamente eficaz na redução do tecido adiposo localizado, perda de volume e em alguns casos, eliminação da celulite.

Este tratamento reduz o número de células gordas no organismo, no entanto, em comparação com o processo cirúrgico, na lipoaspiração não invasiva os riscos são mínimos, visto que não se trata de um procedimento cirúrgico e não é, portanto, necessário anestesia, cortes, tempo de recuperação, não danifica a pele, os vasos sanguíneos e os nervos periféricos.

Lipoaspiração não invasiva: o tratamento

Este é um tratamento que utiliza ondas ultrassónicas de baixa frequência, que provocam a fragmentação das células gordas (adipócitos) da região que está a ser tratada, sendo o conteúdo dessas células absorvido pelo sistema linfático e conduzido para o fígado onde será metabolizado e será eliminado do organismo através das vias urinárias.

O tratamento é altamente eficaz pois, em apenas uma sessão, é visível uma redução de volume, eliminação de gordura, modelagem corporal e, também, a melhoria do aspeto da celulite ou a famosa “casca de laranja”. No entanto, para um resultado mais eficaz e duradouro, aconselha-se a realização de várias sessões, consoante a gravidade de cada caso.

Nas Clínicas BodyScience poderá encontrar este tratamento, cujos resultados começam a notar-se nas primeiras sessões. Nesta clínica poderá contar igualmente, com a competência, profissionalismo e disponibilidade dos profissionais para o ajudar a atingir os seus objetivos.

A lipoaspiração não invasiva pode ser feita em praticamente todas as áreas do corpo: região abdominal, coxas, glúteos, braços ou pernas. No entanto, não pode ser feita, na área próxima aos olhos, peito e região genital.

Após cada sessão é aconselhado associar a este tratamento, uma sessão de drenagem linfática para que se potencie o resultado. Recomenda-se, em simultâneo, manter uma atividade física regular e uma alimentação balanceada para que os resultados sejam eficazes e duradouros.

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Lipoaspiração não invasiva: contra-indicações

barriga de gravida

Este tratamento está contra-indicado em caso de:

  • Arteriosclerose, isto é, um processo de endurecimento, perda de elasticidade e espessamento progressivo das paredes das artérias. Pode ser induzida pela hipertensão arterial ou pelo processo natural de envelhecimento;
  • Doenças hepáticas (por exemplo, a cirrose hepática);
  • Insuficiência renal;
  • Triglicerídeos e colesterol elevado;
  • Presença de pacemaker;
  • Implantes/próteses metálicas (na zona de aplicação), como por exemplo, prótese da anca ou joelho;
  • Gravidez e amamentação;
  • Cancro e outras doenças evolutivas;
  • Feridas, pós-operatório na zona a tratar.

Lipoaspiração não invasiva: os riscos associados

preparacao cirurgia

Este tratamento não é isento de riscos, podendo verificar-se:

  • Risco de aborto: antes de iniciar o tratamento, deve ter a certeza de que não está grávida, uma vez que ainda se desconhece o efeito dos ultra-sons no feto;
  • Queimadura cutânea: no caso de este tratamento ser mal realizado ou ser realizado por pessoas sem formação especifica nesta área;
  • Dor ligeira: devido à pressão que é feita com o aparelho de lipoaspiração não invasiva;
  • Hematoma: acumulação de sangue na pele, também conhecido como nódoa negra ou pisadura. Dependendo do local, podem surgir pequenas marcas vermelhas, arroxeadas ou amareladas na pele;
  • Não eliminar a gordura se não fizer drenagem linfática nas 4 horas após a sessão ou, no caso de a pessoa apresentar uma percentagem de gordura corporal bastante elevada, devendo optar por outro tratamento estético mais intensivo;
  • Ficar com um contorno imperfeito e irregular na região intervencionada, por má competência do profissional que a está a aplicar;
  • Descalcificação óssea em adolescentes, por isso é contra-indicado para estas idades.

Os riscos da lipoaspiração não invasiva são menores do que os riscos associados a uma lipoaspiração tradicional ou de uma cirurgia plástica, como a abdominoplastia, no entanto não devem ser ignorados ou desconsiderados.

Procure sempre profissionais qualificados e locais de confiança que garantam toda a segurança dos procedimentos e eficácia nos resultados.

Veja também:

bodyscience

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