Mónica Carvalho
Mónica Carvalho
22 Abr, 2020 - 06:30

ESTOU: o projeto que une doentes e familiares em tempos de COVID-19

Mónica Carvalho

A pandemia provocada pela COVID-19 levou ao afastamento das famílias. O ESTOU nasceu para diminuir a distância em ambiente hospitalar. Conheça melhor este projeto.

ESTOU: o projeto que une doentes e familiares em tempos de COVID-19

Os casos mais graves de COVID-19 podem levar ao internamento e, em muitos casos, ao afastamento prolongado entre familiares e doentes, que ficam, assim, impossibilitados de receber as tão desejadas visitas dos que lhe são mais queridos.

E foi para minimizar o impacto deste afastamento que nasceu o ESTOU. Trata-se de um movimento cívico e solidário, “que nasce do repto lançado por um grupo de médicos, preocupados e comovidos com os seus doentes e que tem como objetivo o combate ao isolamento social dos doentes internados.”

Como tal, o projeto pretende angariar meios e equipamentos para facilitar a comunicação entre doentes internados e familiares, através de videoconferência, nomeadamente tablets, dados móveis ativos e apoio logístico para a distribuição dos equipamentos.

Para facilitar, o movimento ESTOU tem acesso a um software simples de utilizar, até mesmo para aqueles menos habituados às novas tecnologias.

ESTOU: Combater o distanciamento de forma virtual

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O distanciamento é uma das maiores dificuldades em tempos de pandemia, porque as pessoas se encontram afastadas dos que mais gostam, principalmente em cenário de hospitalização, altura em que o conforto e apoio é tão importante para a recuperação.

Da mesma forma, os familiares gostariam de poder estar mais presentes e ajudar quem se encontra internado. Afinal o isolamento, a “impossibilidade de partilha de ansiedades, medos ou vivências, contribui para um estado anímico pouco promissor para doentes e famílias, onde o desânimo toma o lugar da esperança.”

Assim, o ESTOU pretende:

  • Combater o isolamento, promovendo o contacto com familiares e pessoas próximas
  • Baixar os níveis de ansiedade tanto de doentes e como dos familiares
  • Reduzir o trabalho dos profissionais de saúde que dedicam parte do seu tempo a prestar informação sobre os doentes
  • Promover a comunicação em videoconferência
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