Inês Borges
Inês Borges
13 Out, 2016 - 10:58

7 Mitos sobre o sexo

Inês Borges

Há vários mitos sobre o sexo que têm feito parte da vida de muitas pessoas. Desvendamos tudo sobre eles, aqui.

7 Mitos sobre o sexo

Certamente já ouviu dizer que um ovo de codorniz ou que os amendoins aumento o desejo sexual. Ou que pouco sexo faz encolher a vagina. Ou até que pé grande é sinónimo de um pénis grande. Verdade ou mentira?

Não vale a pena continuar a deixar que a sua vida sexual seja afetada por ideias sem fundamento nem por crenças que nem se sabe de onde surgiram.

Há muitos mitos sobre o sexo que não têm qualquer sentido e é por isso que lhes vamos por um fim aqui.

7 MITOS SOBRE O SEXO

1. ALIMENTOS AFRODISÍACOS AUMENTAM A LIBIDO

Até ao momento não há quaisquer estudos que comprovem que a ingestão de determinados alimentos aumento o prazer ou a vontade sexual.

Na realidade, o que acontece é que há alimentos que melhoram aspetos fisiológicos como a regulação das hormonas sexuais, a melhoria do fluxo sanguíneo ou a contração muscular e portanto contribuem para a boa saúde sexual.

O amendoim, por exemplo, por possuir arginina e vitamina E, é um exemplo de um alimento que melhora a síntese de estrogénio e progesterona.

2. NÃO É POSSIVEL ENGRAVIDAR DURANTE A MENSTRUAÇÃO

Seguindo a lógica óbvia de que para existir uma gravidez é necessário um espermatozoide encontrar-se com um óvulo e sabendo que a menstruação não é um período fértil, então à partida esta afirmação estaria certa.

Mas, na verdade, este é um dos maiores mitos sobre o sexo. Embora seja algo raro, não é de todo impossível, principalmente em mulheres que não tenham um ciclo menstrual regular ou que tenham alguns descontrolos hormonais.

3. FALTA DE EREÇÃO SIGNIFICA FALTA DE INTERESSE

Claro que isto pode ser verdade, mas não é regra. O facto de não haver ereção pode prender-se com muitos outros fatores que em nada se aproximam de falta de interesse, falta de desejo ou sequer falta de atração.

Questões de saúde como uma tensão arterial alta, diabetes ou alguns tipos de medicação podem justificar estes acontecimentos, assim como problemas nervosos e de ansiedade o justificariam também.

4. O TAMANHO DOS PÉS, DAS MÃOS E DO NARIZ RELACIONA-SE COM O TAMANHO DO PÉNIS

Este é muito provavelmente um dos mitos sobre sexo mais antigos da história. Pé grande, mão grande ou nariz grande são sinónimo de um pénis grande? Não.

Na verdade, não existe qualquer correlação entre estes elementos que justifique esta crença.

5. A QUANTIDADE DE SEXO ALTERA O TAMANHO DA VAGINA

A quantidade de vezes que uma mulher tem relações sexuais não afeta o tamanho da vagina. Isto porque os músculos são elásticos e portanto contraem-se e voltam ao normal depois de qualquer relação sexual e até depois do parto.

Embora neste caso possa levar até cerca de seis meses para que a vagina regressam ao seu tamanho, a realidade é que acabam sempre por voltar.

Apenas o envelhecimento provoca alterações, uma vez que a produção de hormonas diminui e portanto as paredes tornam-se mais finas e menos elásticas.

6. MAIOR SIGNIFICA MELHOR

Para quem tem andado convencido de que este é um factor essencial para um bom desempenho sexual, eis a novidade: este é mais um dos grandes mitos sobre o sexo.

A grande maioria das terminações nervosas relacionadas com o prazer estão precisamente na entrada da vagina, o que significa que um pénis maior não garante mais prazer.

7. INTERROMPER O COITO IMPEDE A GRAVIDEZ

Este é outro dos grandes mitos sobre o sexo que muitas pessoas insistem em acreditar. Na verdade, este não é um momento onde a racionalidade esteja no auge e, portanto, muitas vezes não é sequer possível interromper antes de a ejaculação acontecer.

Além disso, mesmo que se consiga, há sempre fluidos que são libertados antes do orgasmo que podem já conter espermatozoides e, portanto, já há risco de gravidez.

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