Share the post "Conheça a campanha “16 Dias de Ativismo contra a Violência de Género”"
1 em cada 3 mulheres sofrem violência doméstica em algum momento da vida. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que lançam o mote para a campanha “16 Dias de Ativismo contra a Violência de Género”.
Trata-se uma campanha internacional que decorre de 25 de novembro até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, originalmente criada por movimentos ativistas da sociedade civil, e apoiada, atualmente, pela Secretaria-Geral das Nações Unidas e pela sua campanha UNiTE by 2030 to End Violence against Women campaign.
Estas entidades consideram a violência doméstica um grave problema de saúde pública, “com forte impacto nas populações e elevados custos associados”, logo “a violência contra as mulheres exige por parte de todos os setores da sociedade respostas preventivas e integradas no que diz respeito às dimensões de género.”
A campanha ”16 Dias de Ativismo contra a Violência de Género” tem como principais objetivos:
- Alertar para a necessidade de promoção de direitos em matéria de igualdade salarial, conciliação da vida profissional, familiar e pessoal, participação igualitária na vida política e na tomada de decisões em todas as áreas da vida;
- Defender o combate ao assédio sexual e de todas as formas de violência contra mulheres e meninas;
- Apoiar a criação de respostas dos serviços de saúde dirigidos às suas necessidades.
Tudo isto numa sociedade em que 38% dos homicídios contra mulheres, ocorre num contexto de relações de intimidade, perpetrado pelo parceiro masculino.
A campanha associa-se ainda ao movimento “Geração Igualdade: Concretizar os direitos das mulheres para um futuro igualitário”, da autoria da ONU Mulheres, desenvolvida para assinalar em 2020 o 25º aniversário da adoção da Declaração de Pequim e a Plataforma de Ação, um importante documento sobre a igualdade de género.
Em, Portugal, a Direção-Geral de Saúde apoia a iniciativa e alerta que todas as “situações identificadas devem ser sinalizadas, no caso de crianças, aos Núcleos de Apoio a Crianças e Jovens em Risco, e no caso de pessoas adultas, às Equipas de Prevenção da Violência em Adultos, existentes nos cuidados de saúde primários e hospitalares.”
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