Marta Maia
Marta Maia
10 Jun, 2017 - 14:00

Power on: o Porto mostra o que vale

Marta Maia

A Luso Fruta quis por a Invicta a mexer e não correu nada mal. O Vida Ativa foi confirmar de que fibra é feito o Norte.

Power on: o Porto mostra o que vale

Portugal não acorda cedo ao sábado: eram 10h da manhã – a hora a que estava marcado o Luso Fruta Power On – e, além do Vida Ativa e dos promotores das banquinhas, pouca gente estava na Alfândega do Porto. O público foi chegando devagar e o espaço demorou a ficar composto, mas, uma vez reunido quorum para começarem as atividades, ninguém mais parou por ali.

O ritual, já se sabe, começa pelos brindes. Numa e noutra banca viam-se filas de participantes à espera de um jogo, de uma amostra, de um voucher. Por esta altura, na banca do Vida Ativa o ritmo já era intenso: os copos de “sumo verde” – com abacaxi, gengibre, uvas, espinafre e canela – voavam mais depressa do que os conseguíamos repor. Era o último combustível antes de os participantes enfrentarem os instrutores do Holmes Place.

No palco principal, uma coreografia para aquecer os músculos e estava tudo pronto para carregar a fundo no acelerador. O público, maioritariamente feminino, lá fazia o que podia, mas o calor começava a apertar e a música não abrandava o ritmo. Apostamos que dali ninguém saiu para mais um treino no ginásio.

Do lado dos Workshops, uma seleção de nutricionistas foi falando sobre suplementação, necessidades nutricionais e snacks saudáveis – que, claro, o Vida Ativa fez questão de provar e confirmar que sim, ser saudável é comer coisas saborosas. O ponto mais acertado foi, sem dúvida, o testemunho de Rui Bragança, atleta olímpico de Taekwondo que falou sobre os sacrifícios alimentares dos atletas de alta competição.

O testemunho de Rui Bragança valeu sobretudo pela parte em que o atleta recordou os tempos em que, a competir de duas em duas semanas, fazia “dietas malucas” para fazer oscilar o peso rapidamente e influenciar as categorias em que competia. “Não compensa e, a longo prazo, não resulta”, alertou, deixando claro que perder 5Kg em duas semanas é possível mas vai prejudicar o corpo mais do que ajudar. “Os 5Kg que perdia em duas semanas, era capaz de os ganhar depois em dois dias”, contou, repetindo que a melhor solução a longo prazo é sempre manter a alimentação equilibrada ao longo do tempo e nunca cortar tudo de repente.

Voltando cá fora, um grupo de mulheres de telemóvel na mão e gritinhos agudos. No meio, Vanessa Alfaro, a vedeta da manhã que partilhou o protagonismo com a MissFit. Esqueça-se os painéis publicitários e os brindes: não houve melhor publicidade ao fitness do que estas duas mulheres que inspiraram dezenas de selfies ao longo do evento.

Junto ao palco principal, a música ainda batia frenética e sim, ainda havia resistentes a fazer do corpo uma arma contra a preguiça. Deram-nos mais um brinde de queijo e voltámos para a sombra fresca da Alfândega.

“Se se preocupam com as sapatilhas com que correm, por que não se preocupam com o soutien que vestem?” – era o Workshop de “Como escolher o soutien de desporto”, pela Bra & Company. Pudemos pegar em vários modelos e entendê-los melhor, mas o importante mesmo foi a mensagem principal: um bom soutien de desporto é o método mais eficaz de evitar que o peito sucumba cedo de mais à lei da gravidade.

A manhã passou rápido (não tanto como os sumos verdes do Vida Ativa) e quando voltámos à banca da TomTom já havia um top 10: os dez participantes do evento que cumpriram um WoD em menos tempo e ganharam um prémio pos isso. O evento estava no fim, por isso passámos uma última vez pela banca da Prozis (já dissemos que a manteiga de amêndoa é uma delícia?) antes de irmos embora.

À saída, um último elogio: no grupo de promotores estava a ISDIN, com uma seleção de protetores solares. Com o verão à porta e os calendários cada vez mais preenchidos com treinos de exterior, é de louvar o cuidado em alertar os desportistas para a importância de protegerem a pele do sol.

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