Rita Mendo
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02 Mai, 2017 - 17:24

5 Curiosidades sobre a fertilidade feminina

Rita Mendo

A fertilidade feminina é um tema bastante abordado. No entanto, é provável que nunca tenha ouvido falar das curiosidades que lhe apresentamos.

5 Curiosidades sobre a fertilidade feminina

A medicina conta hoje com técnicas e equipamentos modernos para analisar a fertilidade feminina e solucionar os casos de infertilidade. No entanto, o tratamento e o resultado final esperado – a gravidez – são, ainda, baseados em probabilidades.

Após ser detetado o problema, surgem problemas associados, tais como o stress, ansiedade, expectativa e a própria decepção.

A fertilidade feminina é influenciada por vários factores e a melhor forma de evitar o desgaste emocional é informar-se sobre cada etapa dos tratamentos que possa vir a realizar e as suas hipóteses reais de sucesso.

Entretanto, damos-lhe a conhecer algumas curiosidades sobre a fertilidade feminina que talvez nunca se apercebeu.

A fertilidade feminina e as suas curiosidades, mitos e verdades

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1. A fertilidade feminina é determinada por factores genéticos e pela quantidade de óvulos com que cada mulher nasce

O número de óvulos com que as mulheres nasce determina o tempo durante o qual ela se mantém fértil.

Normalmente, as mulheres nascem com cerca de 2 milhões de óvulos, nos seus ovários.

Por cada ovulação ocorrida durante a sua vida reprodutiva, aproximadamente 1000 desses óvulos passam por um processo de morte celular.

Existem, ainda, certos comportamentos de risco, como o consumo de drogas, álcool ou tratamentos como a quimioterapia que podem acelerar o processo de morte celular e, consequentemente, reduzir a capacidade reprodutiva da mulher.

Estes comportamentos tornam, ainda, mais provável a ocorrência de menopausa precoce.

2. Os ciclos menstruais regulares são sinal de uma ovulação normal

A maioria das mulheres tem ciclos regulares e mais ou menos previsíveis, com uma duração constante e que, normalmente, se situa entre os 24 e 35 dias.

3. O controlo da temperatura basal não é a forma ideal de identificar o momento da ovulação

Controlar a temperatura basal é um dos métodos mais antigos para identificar o momento da ovulação. Faz-se a medição, por via retal, da temperatura do corpo, de manhã, antes de se fazer qualquer esforço.

Na teoria, um pico na temperatura basal seria sinal que estaria a ser produzida progesterona, o que significaria a existência de uma ovulação recente.

No entanto, esta temperatura só sobe após a ocorrência da ovulação, sendo difícil a programação das relações sexuais para o momento ideal.

4. Após os 42 anos, a maioria das mulheres é infértil, mesmo que continue a menstruar regularmente

Cada caso é um caso. No entanto, mesmo com tratamentos de fecundação in vitro, as taxas de concepção com óvulos próprios são bastante baixas após os 42 anos.

5. Na maioria dos casos, o stress não causa infertilidade

Com exceção dos casos de stress extremo, físico e emocional, raramente o stress é responsável por uma alteração da ovulação.

O facto de se dizer que a concepção é mais provável quando se está de férias está, provavelmente, mais relacionado com a disponibilidade e timing das relações sexuais.

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