Mónica Carvalho
Mónica Carvalho
15 Jul, 2016 - 14:45

Pokémon Go: uma nova forma de combater o sedentarismo

Mónica Carvalho

A partir de hoje já está disponível em Portugal o jogo que tem dado que falar em todo o mundo: Pokémon Go. Se procura uma desculpa para sair de casa, esta é uma boa alternativa.

Pokémon Go: uma nova forma de combater o sedentarismo

Acabou-se a espera! O dia 15 de julho trouxe a Portugal, Espanha e Itália um dos maiores fenómenos virtuais de sempre: Pokémon Go, o jogo mais popular do momento, que recorre à realidade aumentada e permite aos jogadores capturar monstros de bolso que se escondem no mundo real.

O Pokémon Go tem sido um autêntico sucesso, tendo até já conseguido derrubar o popular Candy Crush, nos Estados Unidos. O jogo é gratuito e usa os sensores, GPS e câmara dos smartphones para ligar o mundo real e o virtual. 

Jogos que podem ajudar a combater o sedentarismo


Vários são os relatos de pessoas que perderam peso nos primeiros dias em que começaram a jogar o Pokémon Go pois os jogadores acabam por caminhar vários quilómetros seguidos, quase sem se dar conta. E isto torna-o em algo positivo. Não é só mais um jogo para ficar agarrado ao smartphone, mas sim, que o obriga a levantar-se no sofá, a sair para a rua e a mexer-se.

Já há alguns anos que os jogos de consola e os próprios equipamentos têm sofrido várias alterações ao ponto de o cenário de um jogador sentado em frente do televisor ser coisa do passado. A Wii e a Playstation Move foram os grandes impulsionadores de uma nova etapa no mundo da diversão. 

Tudo isto graças ao controlo remoto, sem fio e com sensores que captam os movimentos do jogador fora do écrã, permitindo participar no jogo com o próprio corpo, ao invés de ficar apenas sentado, a segurar um comando e a carregar nos botões. 

 Para ficar com uma ideia, 15 minutos de uma luta de boxe são suficientes para queimar 125 calorias; já o mesmo tempo num jogo de ténis permite-lhe queimar 92 calorias e 77 calorias num jogo de bowling. 

De acordo com as últimas informações veiculadas pelas comunidades virtuais, os utilizadores de todo o mundo já passam mais tempo no jogo Pokémon Go do que no Facebook. Além disso, o jogo rendeu cerca de 12,6 milhões de euros em apenas uma semana. No caso da Nintendo sabe-se que as acções subiram mais de 54%. No entanto, se vai já instalar e jogar o Pokémon Go tenha atenção à bateria do seu smartphone, pois a autonomia vai ser menor.

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O que torna Pokémon Go num jogo especial? 

O mundo dos Pokémon apareceu pela primeira vez em 1996 na consola Game Boy da Nintendo e gerou um franchise multimilionário, com séries animadas e cartas.

Chegou agora aos smartphones. E este jogo obriga-o a levantar do sofá para que possa encontrar mais animais e progredir no jogo: o ecrã mostra uma simulação animada do treinador (ou seja, o jogador) e do local onde se encontra, e quando começamos a andar a aplicação usa o GPS para determinar as nossas coordenadas, alertando quando é encontrado um Pokémon nas proximidades.

Desliza-se o dedo para atirar a bola e apanha-se o Pokémon (às vezes só depois de algumas tentativas), que é guardado dentro da bola. E retoma-se o caminho. O objetivo é ir passando de nível para podermos ir até um “ginásio”, onde o treino vai permitir colocar os Pokémon a lutar – mas só a partir do nível cinco.

Entretanto, o ideal é procurar uma Pokéstop, locais como fontes, jardins ou edifícios singulares onde podemos recarregar o cesto de Pokéballs e de ovos (que depois incubamos para fazer nascer novos Pokémon). Um verdadeiro vício que está a contagiar meio mundo.

Agora é só sair de casa e desfrutar!



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