Nutricionista Rita Lima
Nutricionista Rita Lima
28 Dez, 2016 - 14:23

O que não deve comer para perder peso

Nutricionista Rita Lima

Leia o nosso artigo e descubra 7 alimentos que não deve comer para conseguir perder peso.

O que não deve comer para perder peso
Não há como negar: perder peso é uma tarefa complicada e que leva bastante tempo até ser concluída com sucesso. 

A alimentação é a chave para conseguir perder aqueles quilos extra e, nesse sentido, além de conhecer os alimentos que são aliados no emagrecimento é também importante saber o que não deve comer para perder peso.

Claro que é do conhecimento geral que os clássicos fritos, doces, refrigerantes e bebidas alcoólicas fazem parte desta lista, mas existem outros alimentos aparentemente “inocentes”, mas que na verdade engordam mais do que aquilo que pensa e são encarados como muito saudáveis. 
 

O que não deve comer para perder peso

1. Barras de cereais

barras de cereais

As barras de cereais são práticas e constituem uma opção rápida e saborosa para quem não tem muito tempo para comer durante o trabalho ou para quem não tem muita vontade para preparar algo para levar de casa. 

Existem diversas opções, umas mais simples, outras com recheios e coberturas. No entanto, todas estão na lista de alimentos que não deve comer para perder peso.

Não falando já daquelas que são logo excluídas por serem cobertas de chocolate ou de outras coberturas açucaradas e que toda a gente sabe que engordam, existem barritas “simples”, supostamente “levezinhas” e elaboradas à base de cereais integrais e que são promovidas como sendo muito saudáveis e destinadas ao emagrecimento. 

No entanto, estas barrinhas supostamente inofensivas apresentam na mesma elevados teores de açúcar, gordura saturada e sal. Às vezes quase tão elevados como as outras de que tanto “foge”.

Além disso, não é propriamente um alimento muito saciante, por isso pouco tempo depois estará com fome novamente.

Uma boa aposta é trocar as barras de cereais tradicionais por barras de proteína, que possuem teores de açúcar muito mais reduzidos.
 
 


2. Cereais de pequeno-almoço 

À semelhança do que acontece com as barrinhas, há aqueles para os quais já nem olhamos e que identificamos logo como “engordantes”, mas também há aqueles integrais ricos em fibras e que a esmagadora maioria das pessoas acha que engorda muito menos.

No entanto, se comparar a informação nutricional dos diferentes tipos de cereais, vai constatar que não diferem muito. 

Mesmo estes ditos cereais integrais possuem uma quantidade elevada de açúcar, gordura saturada e sal.

Além disso, têm um efeito aditivo, que faz com que seja difícil cumprir o tamanho da porção recomendada.

Mesmo a granola, um alimento que se tornou vedeta nos últimos tempos, tem um teor de açúcar muito elevado quando comparado ao pão, uma opção muito mais saudável mas que é o primeiro culpado quando alguém engorda.

Se não quiser optar pelo pão, troque os tradicionais cereais de pequeno almoço pelos flocos de aveia, que apresentam teores residuais de açúcar e simultaneamente fornecem proteína e fibra, importantes para manter a saciedade, regular o intestino e promover a perda de peso.
 
 


3. Sumos de fruta 

sumos de fruta

Aparentemente inofensivos, é importante relembrar que normalmente um sumo de fruta natural requer mais do que uma peça de fruta para a sua elaboração.

Como tal, e sem dar por ela, ao beber o sumo de fruta poderá estar a ingerir 3 ou mais peças de fruta. 

Claro que a fruta é um alimento saudável e é mais vantajoso beber um sumo de fruta do que um refrigerante, mas não nos podemos esquecer que a fruta é rica em frutose, um açúcar simples tal como a glicose, que, em excesso, potencia o ganho de massa gorda e de peso.

Por outro lado, quando utiliza o sumo de fruta está a desperdiçar a fibra presente na fruta em natureza, um ingrediente importante para quem quer perder peso.

Assim, uma opção mais saudável será trocar o sumo de fruta por um batido de fruta, em que coloque menos fruta (1 peça inteira) e adicione hortícolas (que concentram as vitaminas e fibras em menos calorias) e uma fonte proteica, como por exemplo um iogurte magro.

 


4. Fruta Desidratada e em Calda

A fruta desidratada passa, como o próprio nome indica, por um processo de desidratação onde perde a maioria da água que a compõe. 

Tal facto leva a uma concentração do teor de frutose, o açúcar da fruta, algo que pode aumentar até cerca de quatro vezes o valor energético da fruta. 

Já a fruta em calda, tem um teor de açúcar adicionado superior, pois este é utilizado para elaborar a calda. Consequentemente, o valor energético também é significativamente superior.
 
 


5. Azeite (em excesso)

azeite

Outro ponto assente é o azeite ser a gordura mais saudável que dispomos para temperar e confecionar os alimentos, devido à grande quantidade de ácidos gordos monoinsaturados que lhe conferem propriedades protetoras de doenças cardiovasculares

Contudo, sendo na mesma uma gordura, como qualquer outra é muito calórica. De facto, 100 gramas de azeite têm 900 Kcal, tal como 100g de óleo vegetal.

Neste sentido, importante salientar que apesar dos hortícolas que constituem as saladas possuírem um valor energético quase residual e serem grandes aliados na perda de peso, se continuar a colocar a mesma quantidade de azeite para temperar não vale a pena ficar à espera de grandes resultados.

Deste modo, quando se quer perder peso, o consumo de azeite deve ser regrado, pois, mesmo que se cumpra na íntegra um plano alimentar personalizado, se abusar nas quantidades de azeite vai atrasar ou até mesmo impossibilitar o processo de emagrecimento.
 
 


6. Alimentos “Diet”

Os alimentos ditos “diet”, muitas vezes presentes na zona dos produtos dietéticos dos supermercados, nem sempre são as escolhas mais saudáveis. 

A designação “diet” provém da palavra “dietético” e significa que esse alimento apresenta uma exclusão total de um determinado ingrediente que estaria presente no alimento original, como por exemplo açúcar, glúten, sal, entre outros. 

Estes alimentos são úteis, por exemplo, para pessoas diabéticas, que não podem ingerir açúcar, ou para pessoas celíacas, que não podem ingerir glúten

Contudo, tenha sempre presente que a ausência de um ingrediente, não implica obrigatoriamente que o alimento tenha menos calorias ou gordura do que a versão original. 

Deste modo, é muito importante ver a informação nutricional presente no rótulo, para que não nos deixemos “enganar” por um produto que aparentemente é “light”, mas que, na verdade, engorda tanto ou mais que o original.
 
 


7. Mel

mel

Se compararmos o mel com o açúcar branco ou amarelo do ponto de vista nutricional e energético verificamos que não existem diferenças significativas e ambos são bastantes calóricos devido à quantidade de sacarose (açúcar) que possuem. 

Por cada 100g o açúcar branco tem 391 Kcal, o açúcar amarelo 384 Kcal e o mel 309 Kcal. 

É claro que o mel tem algumas propriedades benéficas, como o facto de ser antimicrobiano e anti-inflamatório, e ter mais zinco e vitaminas B5 e B6 do que o açúcar, contudo, não deixa de ser um alimento que não deve comer para perder peso. 


Em suma

Por último, importa referir que não comer nenhum destes alimentos acima mencionados e só comer alimentos saudáveis não é, por si só, uma garantia de que não vai engordar. 

Isto porque mesmo alguns alimentos saudáveis, ricos em nutrientes fundamentais, são também muito calóricos, e requer uma ingestão moderada.

Alguns exemplos são os frutos secos e a manteiga de amendoim, o abacate, a fruta, principalmente a banana, a quinoa, entre outros. 

Se os comer em excesso, tonam-se prejudiciais ao seu objetivo e equivalentes aos restantes alimentos que não deve comer para perder peso.


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