Mónica Carvalho
Mónica Carvalho
08 Fev, 2018 - 18:07

O que fazer no Carnaval em Lisboa 2018? Diversão é a palavra de ordem!

Mónica Carvalho

A capital do país não possui grande tradição nesta festa, mas há várias atividades que animam o Carnaval de Lisboa. Saiba quais são.

O que fazer no Carnaval em Lisboa 2018? Diversão é a palavra de ordem!

Concelhos mais próximos como Torres Vedras possuem uma grande tradição carnavalesca e ajudam a animar o Carnaval em Lisboa.

A animação na capital fica a cargo das freguesias, responsáveis pela organização de festas e desfiles alusivos ao tema e que trazem muita cor, música e diversão ao Carnaval em Lisboa.

Carnaval em Lisboa: o que fazer

Atente a algumas das festas mais populares do Carnaval em Lisboa, para que possa desfrutar do entrudo com muita alegria.

Carnaval Infantil 2018

Irá decorrer em Loures, no dia 09 de fevereiro, a partir das 10h, altura em que as ruas da cidade se enchem de crianças para um verdadeiro desfile carnavalesco.

“Brinca na Folia” é o tema deste ano, que contará com a participação de cerca de cinco mil alunos, professores e educadores das entidades de ensino públicas e particulares de solidariedade social do concelho.

Desfile de Carnaval Infantil

Também no dia 09 de fevereiro, a partir das 10h, decorre o evento “Eu Participo”, organizado pela Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica e pelas Escolas da Freguesia em parceria com o Agrupamento de Escolas das Laranjeiras.

As crianças irão desfilar desde a Escola Delfim Santos até ao Pavilhão dos Pupilos do Exército, onde terão à espera um divertido espetáculo de Circo.

Carnaval de Loures 2018

De 10 a 14 de fevereiro, o Carnaval de Loures promete trazer muita animação ao distrito de Lisboa:

  • Dia 10 e 12: bailes de Carnaval
  • Dia 11 e 13: corsos carnavalescos
  • Dia 11: Noite Foliona
  • Dia 14: Enterro do Carnaval

Vai aparecer e aproveitar a animação?

Carnaval no Palácio Nacional de Queluz

Esta festa faz lembrar os grandes bailes de Carnaval, em ambiente festivo e de grande criatividade a fazer lembrar o séxc. XVIII.

A celebração do Carnaval no Palácio Nacional de Queluz contará ainda com um atelier de máscaras, que permitirá aos participantes, acompanhados por personagens de época, envolverem-se num momento de música e dança setecentista num dos antigos salões de festas deste espaço magnífico.

Dança e Carnaval no Museu

E quem acha que os museus são espaços mais calmos, então é porque ainda não conhece a mudança que decorre no Museu de São Roque, pelo Carnaval. Até meados de fevereiro, haverá workshops de dança, concursos de máscaras e muita animação.

Os pais e encarregados de educação também estão convidados a participar, afinal “é Carnaval e ninguém leva a mal”.

Arraial de Carnaval

“Carnaval é com fantasia, e como já é tradição, fantasia é na Mouraria”. A proposta é feita pela associação Renovar a Mouraria que, para dia 12, propõe um programa especial, com entrada livre:

  • 19h: Kilôko – Palco Planisfério
  • 21h: Tropicáustica – Sala 8
  • 21h: Bondebola – Sala 4

Pelo meio haverá ainda um churrasco e um concurso de máscaras com prémios para as melhores fantasias.

História do Carnaval em Lisboa

Em Lisboa o Carnaval sempre foi associado ao escárnio e maldizer e tudo isto tem uma tradição histórica.

No séc. XIX, eram normais as tradicionais cegadas, que levavam a que muitas pessoas se fantasiassem para dar lugar a teatros burlescos de sátira social e política. Cantava-se o fado e os homens começaram a mascarar-se de mulheres – as chamadas matrafonas. Havia ainda tempo para grandes desfiles e bailes de máscaras, principalmente junto das classes mais nobres, com os reis a desfilarem pela cidade, para gáudio da população.

Ainda nesta altura, os comerciantes da cidade de Lisboa uniam-se para enfeitar automóveis, naquela que acabou por ser uma das grandes atrações de Carnaval, até aos anos 20 do séc. XX. Desde então o Carnaval passou a ser mais comedido, dando origem a tradições folclóricas ou marchas de grupos apoiados pelo regime. Já na década de 60, as cegadas foram proibidas pelo regime de censura política que vigorava em Portugal.

Ao longo dos anos passou-se de grandes festas ao ar livre, para pequenas animações organizadas por grupos e associações, dando origem às festas bairristas que atualmente vemos no Carnaval em Lisboa.

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